Texto recebido por email do nosso amigo Teixeira, e por ele autorizado à postar...Abraços Urbanos, Wilson Sacramento.
ANCIÃO NÃO – MENINO ANCIOSO
Eliezer Teixeira
No meio do outono de 2009, no meio do mês de Maio, eu ouvi a seguinte frase da minha companheira de cantoria Marly Cantadeira:
“Agora podemos dizer que cantamos no CEU em vida”
E neste fim de inverno de 2010, esperando setembro com as flores da primavera, sou eu quem diz:
“Agora eu posso dizer que fui homenageado em vida... no CEU”
É tempo de comemorar a cultura popular espontânea e vou modificando logo o dito popular: - quem rir por último, “chora” melhor – e eu chorei...
Mas quero deixar bem claro que não chorei por ser um “ancião” bobo, eu chorei porque sou um eterno menino “ancioso” para ver a juventude alimentar alma e coração com a cultura popular espontânea, e de repente, a véspera dos meus “sessentinha” sou despertado para a possibilidade deste sonho se tornar realidade.
E os culpados deste velho assanhado se sentir menino são vocês do CEU Vila Rubi, uns “bobos” que vem me devolver com tanto amor, carinho, alma e coração, respeitosamente através da arte popular momentos inesquecíveis que marcarão para sempre na minha vida, levando ao povo aquilo que o próprio povo me deu e coloquei nos meus “filhos da arte” – discos e livros – num evento dedicado a este “véio besta” que, por culpa de vocês, agora volta a se sentir “eterno menino”
"Anciosamente" e não ancião da mente, mas, sempre menino, me despeço com os olhos em lagrimas, aguardando novos desafios para, com vocês, continuarmos na construção de um mundo melhor, com muita cultura popular espontânea.
De coração, que Deus ilumine... ainda mais, vocês todos!!!
Muito obrigado
Um abraço caboclo
Eliezer Teixeira
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